sábado, 29 de março de 2008

E AGORA ... UMA MARAVILHA PARA O VOSSO/NOSSO FIM DE SEMANA. FIQUEM BEM!




Nana Mouskouri - Je chante avec toi liberté

UM EXCELENTE FIM DE SEMANA!

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Meus amigos

Lentamente, estou de volta pois as dores deixaram-me, (o que já não era sem tempo ), e ao que parece, esta pequenina brincadeira de um miserável golpe, está com vontade de sarar, pelo menos na última mudança de penso, a situação mostrou-se satisfatória.
Por isso amigos, regresso ainda não na plenitude pois a ligadura não me permite mexer muito bem os dedos, mas com vontade de vos abraçar a todos pelo muito carinho e amizade que têm vindo a demonstrar nestes dias de silêncio a que me vi obrigado.
Ao longo da vida, o acumular de todos os problemas que nos vão surgindo, ajudam-nos a ficar cada vez mais fortes e aprendemos que só sairemos derrotados, se deixar-mos que isso aconteça, se nos deixar-mos vencer.
Por vezes, mesmo perdendo determinadas batalhas, ganhamos sempre algo de muito importante que nos vai ensinando a viver, e acabamos por sair vitoriosos. E vale a pena aqui deixar dito que as vitórias não são vitórias se forem a qualquer preço. A dignidade de cada um de nós e a nossa postura e coragem é que fazem de nós vencedores, e essas não têm preço.
Jamais me sentirei um derrotado, e por cada vez que cair ou tropeçar, erguer-me-ei com mais força ainda, bem mais enriquecido e mais forte.
Um dos factores mais importantes para que estas condições se conjuguem e me deixem assim pensar, é a amizade e a força que os amigos nos transmitem. Uma simples palavra ou um simples gesto, são a mola que nos faz sentir fortes e dignos.
Por isso amigos, quero deixar-vos a todos sem excepção um grande abraço de amizade, pois os comentários e os email's que me foram sendo enviados, tiveram um efeito mais eficaz que a medicação a que me sujeitei. E não me esqueço que este incidente não passou de um simples golpe sem grande importância.
Bem hajam por toda a força que me enviaram e cá estou, para vos ir aborrecendo com um ou outro disparate, mas também com muita vontade de estar entre vós, e de vos ir visitando a pouco e pouco. Segundo as previsões de quem sabe da poda, lá para segunda feira tirarei de vez esta maldita ligadura e retomarei o normal procedimento, com o tempo que vou tendo disponível.
Peço-vos desculpa por este desabafo, mas tinha vontade de o fazer. Quando sentimos a falta de algo que normalmente está ao nosso alcance e que temporariamente estamos incapacitados de fazer, a vontade vai-se acumulando e na primeira ocasião que temos para o regresso, é como se de um grito se tratasse.
Um óptimo e excelente fim de semana para todos vós e um grande OBRIGADO do fundo do coração!


António Inglês

quinta-feira, 27 de março de 2008

ALGUNS DIAS DE SILÊNCIO!

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Meus amigos, durante uns dias terei de estar sem postar e sem comentar ou responder a comentários pois um estúpido incidente obriga-me a ter de imobilizar um braço, pois o golpe na mão teima em não fechar, o que para além de me provocar algumas dores, não me deixa muito descansado!
Tentei, é verdade que tentei, mas ainda hoje ao mudar o penso, me informaram que enquanto não evitar fazer algumas das coisas que faço habitualmente, esta "coisa" não vai sarar...
Estarei por cá, só com uma mão, irei espreitando mas terei mesmo de parar durante uns dias senão as coisas irão piorar.
Um abraço a todos e espero que este período seja breve.

António Inglês

UM CHEIRINHO DA PÁSCOA 2008 EM MONCHIQUE

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ESTA PÁSCOA 2008, MARCOU DE NOVO E DE FORMA ESPECIAL A VIDA DESTE GRUPO DE FAMÍLIA E AMIGOS, QUE UMA VEZ POR OUTRA PARTE EM AVENTURAS CARREGADAS DE SITUAÇÕES INESPERADAS, MENOS AGRADÁVEIS OU SIMPLESMENTE FABULOSAS.
"ORGANIZAÇÕES LACERDA" CHAMAM-LHE TODOS, PORQUE POR VEZES AS COISAS SAEM BEM E OUTRAS HÁ EM QUE SAEM... MENOS BEM...
NO FIM, SEMPRE FICA A SAUDADE E DURANTE ANOS A FIO, RECORDAMOS COM ALGUMA NOSTALGIA TODAS ESTAS EPOPEIAS QUE VIVEMOS EM CONJUNTO.
O AMOR, A SOLIDARIEDADE, A UNIÃO E A AMIZADE SÃO O FACTOR COMUM A TODAS ESTAS INICIATIVAS, E SÃO A CHAMA QUE NOS TEM MANTIDO UNIDOS.
É VERDADE QUE O GRUPO TEM VINDO A AUMENTAR DE NÚMERO, E É BOM QUE ASSIM SEJA PORQUE A VIDA NÃO PÁRA E DÁ SINAIS DE QUE SE ESTÁ BEM ENTRE NÓS.
QUERO DEIXAR UMA PALAVRA DE AGRADECIMENTO A MEU CUNHADO, AMIGO E IRMÃO, SEMPRE PRESENTE E SACRIFICADO A ATURAR OS NOSSOS "PUTOS" DE SORRISO NOS LÁBIOS E QUE NO FIM NOS PRESENTEIA SEMPRE COM ESTES PEQUENOS FILMES QUE IRÃO ETERNIZAR E SELAR TÃO GRANDES CRUZADAS.
BEM HAJAS BIG RIVER, QUE O POSSAS CONTINUAR A FAZER DURANTE MUITOS E MUITOS ANOS PORQUE ISSO SERÁ O SINAL DE QUE POR CÁ CONTINUAREMOS UNIDOS E FORTES COMO SEMPRE!

António Inglês

quarta-feira, 26 de março de 2008

RAUL SOLNADO 50 ANOS DE CARREIRA

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Raul Solnado um dos mais populares actores de sempre do teatro português, foi ontem, dia 25 de Março de 2008, homenageado no teatro que fundou em 1965 e onde se manteve até 1976. Com essa homenagem reabriu o Teatro Villaret. O actor já foi ver o renovado espaço.




Hoje já não o faria", diz Raul Solnado ao relembrar a abertura inaugural do Teatro Villaret, a 10 de Janeiro de 1965. O primeiro e até ao momento único actor português a mandar construir de raiz um teatro – satisfazendo assim um sonho antigo – admite que a aventura não foi fácil.
"Foram 11 anos duros, 11 anos de grande loucura e hoje já não teria energia para me meter noutra. Mas devo acrescentar que ter erguido – e gerido – o Villaret foi, também, uma experiência que me trouxe momentos de grande felicidade." Até porque, diz, no seu caso a gestão não é incompatível com a arte: "Sou muito mandão! Que o diga a minha empregada", graceja.
Na noite passada, e ao fim de meses de obras, o Teatro Villaret reabriu ao público com novo visual: nova plateia, foyer remodelado, equipamento de segurança instalado como manda a lei. Na reabertura, e logo a seguir à estreia da peça ‘A Gorda’, de Neil LaBute, o actor foi homenageado, numa cerimónia que meteu surpresas.




No entanto, Solnado não aguentou a expectativa e já foi deitar o olho ao novo rosto do Villaret. "Fui ver se está tudo de acordo com o projecto original, do Daciano Costa, e achei-o lindo. Está como novo e espero que lá se faça um bom trabalho", comenta. O comediante, que acompanhou a gestão que a UAU fez naquele espaço, pretende igualmente seguir de perto os cinco anos que o Teatro D. Maria II assegurou.
O conhecido actor deseja boa sorte ao director Carlos Fragateiro, acrescentando que "em teatro nunca se sabe". "É inútil contratar vinte economistas para gerir um teatro: a intuição é que vale. Em teatro não há balizas, não há regras. É preciso é coragem", conclui Raul Solnado.

Ana Maria Ribeiro / Correio da Manhã





"Isto de se fazer humor é uma coisa muito séria. E dá muito trabalho", Quem o diz é Raul Solnado, o actor multifacetado, criativo e empreendedor que, graças à sua fé na arte que decidiu abraçar, conseguiu tornar-se no único actor nacional a abrir um teatro nos difíceis tempos de marasmo cultural que caracterizavam o país em 1965. A esse espaço deu-lhe o nome de Teatro Villaret, em homenagem ao actor que, muitos anos antes, o conseguira emocionar até ás lágrimas.

O lisboeta Teatro Villaret reabriu assim ao público prestando homenagem ao seu fundador, ao mesmo tempo que estreou a peça "A Gorda - Fat Pig", do dramaturgo norte-americano Neil LaBute.
Raul Solnado, que nos últimos tempos tem recusado diversas homenagens, achou justo que se lembrassem dele enquanto figura crucial do Teatro Villaret, por onde passariam grandes espectáculos de autores contemporâneos, cujos temas actuais atraíram o público e outras companhias que aí começaram, gradualmente, a instalar-se."Acho muito bonito que tivessem esta ideia. E sinto-me vaidoso que se tivessem lembrado de mim".





Solnado é um actor versátil mas foi com os papéis cómicos que se impôs e se tornou uma figura mítica na história do teatro em Portugal. A sua carreira está repleta de sucessos que ainda hoje perduram na memória do público e atravessam gerações de fãs. Aos 79 anos, que completará no próximo dia 19 de Outubro, confessa que se há algo de que se orgulhe é de ter público de diferentes gerações a aplaudi-lo. "As crianças hoje ouvem as coisas que gravei e acham graça".

As rábulas têm o seu ponto alto com um sketch do espanhol Miguel Gila, chamado "A guerra de 1908", que Solnado estreou em 1961 no Teatro Maria Vitória. Este foi o seu maior êxito de sempre.
"Sofri muito na estreia", recorda o actor. "Tinha muitas dúvidas, não em relação ao texto, mas ao gosto do público. Hoje as pessoas riem melhor do que naquela altura, até porque estão mais acostumados a um tipo de humor baseado no non sense. Mas naquela época isto era novidade. Eu não sabia se um texto deste tipo ia funcionar. Aliás, acho que os cómicos têm sempre essa dúvida.





Uma piada pode levar horas a ser construída e depois ser um fiasco quando apresentada em público. Mas aquele texto do Gila era genial. No fundo era uma crítica a todas as guerras. Em Portugal claro que foi logo entendido como uma crítica mordaz à guerra colonial. Foi marcante. Estava cheio de medo porque aquele tipo de humor não era habitual, nem mesmo em revista. E foi precisamente na revista "Bate o pé" que incluí o texto. Não era fácil. No dia da estreia ia morto de medo. Mas achava que tinha que insistir, tentar fazer algo diferente do habitual. E deu certo."

Para Raul Solnado, "o humor é das coisas mais difíceis da escrita. Daí a dificuldade de hoje em dia se encontrarem grandes textos de novos humoristas. As pessoas, por vezes, não levam a sério o humor. Na realidade o humor não é para brincadeiras. Pensa-se que um actor cómico não tem que trabalhar tanto como um actor dramático. Mas não é verdade. As pessoas nem sonham o quão difícil e violento é o trabalho de actor, seja qual for o registo".
Para Solnado, "ser cómico não e fácil ou difícil, mas sim fácil ou impossível. A palavra difícil não existe para um cómico".




Curiosamente, foi com um drama que Raul Solnado pela primeira vez se emocionou no teatro. "Tinha oito anos e fui com o meu pai ver a peça "A recompensa", com o João Vlilaret. Fiquei tão marcado que me emocionei até ás lágrimas. Ver João Villaret a representar foi algo de transcendente. Isto foi de tal modo marcante que, quando tive oportunidade para abrir o meu próprio teatro, decidi dar-lhe o nome do Villaret. E assim fiz".
A ideia de criar uma casa onde tivesse oportunidade de levar o repertório por si escolhido surgiu de um insucesso na sua carreira. "Em 1958 estava a fazer uma revista no Brasil e protagonizei o meu mais glorioso fracasso. Aliás tive vários ao longo da minha vida mas aquele foi a pedra de toque. Naquela altura estava a ser iniciado um movimento fabuloso no teatro brasileiro. Surgiram muitos teatros de bolso. E então tive a ideia de trazer o modelo para Portugal. Não foi fácil concretizar mas acabei por conseguir. E mantive o Villaret aberto durante 11 anos, até 1976".

Ana Vitória / Jornal de Noticias 24.03.2008




PERFIL

Raul Solnado nasceu a 19 de Outubro de 1929 em Lisboa e estreou-se nos palcos da Sociedade Guilherme Cossoul em 1947. Profissionalizou-se em 1952, dedicando-se à comédia, ao teatro de revista e ao cinema, onde desempenhou papéis marcantes em filmes como ‘O Tarzan do Quinto Esquerdo’ ou ‘Dom Roberto’, que lhe valeu o Prémio de Imprensa para Melhor Actor de Cinema. Os sketches ‘A Guerra de 1908’ e ‘A História da Minha Vida’, que gravou em disco, bateram todos os recordes de vendas da época. Em 1963 começou a fazer teatro televisivo, que o torna ainda mais popular, e em 1965 fundou o Teatro Villaret, que gere até 74. Fez telenovelas, teatro dramático e escreveu com a mulher, Leonor Xavier, a biografia ‘A Vida não se Perdeu’.




PEÇA CRUEL DE LABUTE



‘A Gorda’ é o título da peça com que o TNDM II reabre hoje o Villaret. Trata-se de um texto com a assinatura do ‘maldito’ Neil LaBute (norte-americano conhecido, também, como e realizador de cinema) e que aqui nos conta uma história de discriminação. Com a crueldade que normalmente lhe assiste, LaBute mostra-nos o encontro entre um jovem belo e bem sucedido (Ricardo Pereira) e uma jovem gorda (Carla Vasconcelos). Maria João Falcão e Carlos António completam o elenco.

Ana Maria Ribeiro / Correio da Manhã


E agora ouça uma das mais populares histórias que celebrizaram Raul Solnado “A IDA AO MÉDICO”

terça-feira, 25 de março de 2008

PÔS A CASA, AMIGOS E A VIDA À VENDA NA INTERNET

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Ian Usher quer livrar-se de tudo o que o faça recordar a ex-mulher



Uma relação terminada com a sua mulher levou um homem a colocar à venda online toda a sua vida - casa, carro, emprego, e até os amigos - num esforço para recomeçar de novo, noticia a Lusa.

Ian Usher, um britânico imigrante na Austrália, disse hoje que vai leiloar tudo que possui e mais no e-Bay, a partir do dia 22 de Junho.

«No dia em que tudo estiver vendido e resolvido, tenciono sair da porta de minha casa com uma mala e o meu passaporte no bolso, e mais nada», disse Usher.

A leilão vão a casa de três quartos, na cidade de Perth, e todo o seu recheio, o carro, mota, jet ski e equipamento de pára-quedismo.



Usher disse que também vai vender uma apresentação aos seus amigos e uma experiência no seu emprego - um plano apoiado por amigos e pela sua patroa.

Em entrevistas na imprensa e televisão, Usher disse que quer começar de novo depois de ter percebido que a maior parte das coisas da sua actual vida lhe lembram a relação que teve durante cinco anos com a sua mulher e de quem se separou há mais de um ano.

«Tudo o que tenho - a mobília e a casa - tem recordações ligadas ao casamento», disse Usher, de 44 anos, ao canal de televisão 7. «É tempo de deitar fora o velho e começar de novo».

Usher disse que a sua vida vais ser vendida num único lote, e que os licitadores devem preparar-se para pagar mais de 420 mil dólares australianos 250 mil euros), que foi o valor oficialmente calculado por um avaliador.




Empresa apoia iniciativa


Joy Jones, co-proprietário da loja de tapetes em Perth onde Usher trabalha como assistente comercial, disse que gostou da ideia do leilão e que o quer ajudar. Joy Jones oferece ao licitante vencedor uma experiência de duas semanas na empresa, que pode ser alargada para três meses e tornar-se permanente se funcionar.

«Quando o Ian apareceu com esta ideia - e dado que o tínhamos visto abatido com a separação e a dor por que passou - pensei que era realmente excitante», disse Jones à Broadcasting Corp. «Pensámos, por que não dar uma ajuda?».

Usher disse que os seus amigos em Perth já aceitaram ser apresentados ao vencedor do leilão - o que lhe permitiu oferecer para venda um estilo de vida completamente novo.

Usher, que nasceu em Darlington, Inglaterra, planeia começar o leilão no dia 22 de Junho e aceitar a última oferta uma semana mais tarde.



Qual é o próximo voo disponível

Declarou desejar partir em viagem, incluindo fazer uma visita à mãe na Inglaterra, logo que o leilão encerre.

«Os meus actuais pensamentos são ir para o aeroporto e perguntar qual é o próximo voo disponível e partir, e ver onde me leva a vida a partir daí», escreveu no seu site.




Comentário


“ Se a moda pega cá por Portugal, vamos ter por aí muitas vidas à venda ao desbarato, digo eu ... não sei...”


Filme Youtube
Texto e Fotos da Net
António Inglês

"Veja agora o vídeo que Ian Usher fez para promover a venda da sua vida"