sábado, 21 de julho de 2007

TERTÚLIA DE SÃO MARTINHO DO PORTO




Sucesso significativo do 1º encontro da Tertúlia de São Martinho do Porto



Perante cinco a seis dezenas de pessoas teve lugar ontem o 1º encontro da Tertúlia de São Martinho do Porto, na esplanada do Café Bohémia, na marginal mesmo em frente da Baía.

O painel de oradores explanou as suas ideias sobre a juventude e seus problemas, nomeadamente a falta de projectos que contribuam para a fixação dos jovens na área de residência habitual e a ausência de associações jovens na terra, conversas que andaram em volta do tema proposto, mas arranjou também forma e conteúdo de trazer à conversa outros temas como a família, a escola, as famílias carenciadas, as novas tecnologias, a sociedade civil, o estado e até sobre empreendorismo e habitação se falou.

Opiniões diversas que prenderam o público, algumas divergentes, mas que contribuíram para um clima de amena cavaqueira que seguramente permitiu a todos regressarem a casa mais enriquecidos e pensamos, satisfeitos por encontrarem espaço e forma de cada um expor os seus problemas, as suas opiniões e os seus anseios.

A voz dos jovens da terra também se fez ouvir, participando também eles numa discussão que se alongou até cerca das 24 horas.

Os organizadores desta Tertúlia consideram que os objectivos foram largamente atingidos, tendo o público aderido e mostrado interesse numa discussão que era do interesse da comunidade de São Martinho, não obstante no mesmo dia, à mesma hora e bem perto do local, estar a decorrer o XII Ciclo Internacional de Acordeão – Alcobaça 2007.

A próxima Tertúlia, terá lugar em local e data a designar oportunamente, e com o tema que vier entretanto a ser sugerido por muitos dos participantes que se mostraram encantados com esta iniciativa.


sexta-feira, 20 de julho de 2007

A TI AMOR, MULHER, AMANTE...MÃE




A ti amor...

A quem nem uma só vez se afastou do meus sonhos;
A quem a natureza ofereceu o melhor dos dons, ser mãe;
A quem a vida se encarregou de entrelaçar na minha;
A quem da noite faz um turbilhão de emoções e o amor
acontece;
A quem a promessa nunca está cumprida;
A ti amor...

Cartografia

Deixe que meus versos
Acariciem teu pescoço
Para que cada palavra de minha boca
Busque os segredos profundos de tua pele.
Em verbos e adjectivos
Mapearei a geometria de tuas formas
Delirando entre sonhos e verdades
E desejos
E loucuras
E vivências.
Entre o toque da caneta no papel
E o de minha língua em tua língua
Vai uma distância tão curta
Que escala alguma representará.
Derrubando fronteiras
Com rios de prosa e versejar
Traçarei meandros de corpos em corpos
Estremecendo as atmosferas de nossos toques.
E quando o último verso meu
Escorregar de tuas pernas
Eu me afastarei
E contemplarei
Cada linha eterna de tua beleza,
Eternamente gravadas em mim.
E saberei não haver distância
Entre minhas palavras e tua boca.

Paulo Mont'Alverne

quinta-feira, 19 de julho de 2007

MAFALDA VEIGA EM SÃO MARTINHO DO PORTO



Promovido pela Câmara Municipal de Alcobaça e inserido no Programa de Verão de São Martinho do Porto, vai ter lugar no próximo dia 28 de Julho de 2007, pelas 22 horas na Avenida Marginal desta Vila um concerto de Mafalda Veiga, com entradas livres.

Louvamos a iniciativa e desejamos que este seja o primeiro de muitos concertos e actividades lúdicas que a Câmara de Alcobaça promoverá nesta estância balnear que tem no Turismo a sua principal fonte de promoção.

Pequenos dados de Mafalda Veiga

Mafalda Veiga estreou-se na música aos 21 anos, em 1987, com o single "Planície" do álbum "Pássaros do Sul". Um ano depois, Mafalda Veiga regressou com um novo disco "Cantar", que contava novamente com a produção de Manuel Faria.

Nos quatro anos que se seguiram, Mafalda Veiga deu concertos um pouco por todo o país e participou, em 1991, como convidada especial, nos últimos (até então) espectáculos dos Trovante, em Sagres e nos Coliseus de Lisboa e Porto.

Foi, também, com a ajuda de três dos Trovante que, em 1992, Mafalda Veiga regressou aos discos. É editado o álbum "Nada se Repete", que contou mais uma vez com a produção de Manuel Faria, e incluía a participação de José Salgueiro na bateria e a de Luís Represas que, para além da autoria de uma letra, gravou o tema "Fragilidades" em dueto com Mafalda Veiga. "Nada se Repete" foi ainda o álbum que, em Novembro desse ano, "obrigou" Mafalda Veiga a dar os seus primeiros espectáculos de grande formato na capital, no Teatro São Luís.

Em 1996 Mafalda Veiga edita o álbum com o nome "A Cor da Fogueira". A cantora surge, então, envolvida em novas sonoridades e novamente Lisboa recebeu a cantora, mas desta vez no Centro Cultural de Belém.

De lá para cá, Mafalda Veiga trabalhou com músicos de várias áreas, preparando novo rumo na sua carreira, apresentando em 1998 vários concertos acústicos em trio e, também, um espectáculo na Praça Sony, na Expo'98, inserido no projecto "Vozes", no qual contou com um convidado especial, o músico Cubano, Raul Torres.

Em 1999 Mafalda Veiga trouxe-nos "Tatuagem" que marcou o regresso da cantora aos álbuns, três anos depois do seu último disco. "Tatuagem" foi produzido por Manuel Paulo Felgueiras (Ala dos Namorados) e contou ainda com um dueto com Jorge Palma no tema "Tatuagens"
Este álbum ( que foi disco de prata ) é importantíssimo no reencontro de MAFALDA VEIGA com o seu público que, em Maio e Outubro de 2000, esgotou por duas vezes o CCB para ouvir e receber com enorme entusiasmo a apresentação deste trabalho ao vivo e motivou a primeira produção da cantora no Porto, no Teatro Rivoli, num espectáculo extremamente emocionante.

Destes concertos, que contaram na época com a direcção musical do guitarrista António Pinto, músico que estava ligado à Artista desde os seus primeiros trabalhos, resultou um disco ao vivo que recolheu as melhores versões das canções que foram tocadas e cantadas no CCB e no Rivoli, e que foi editado, em Dezembro de 2000.

Em 2001, MAFALDA VEIGA levou o seu espectáculo a muitas outras cidades do País, tendo efectuado concertos no Brasil e no Canadá.

De então para cá MAFALDA VEIGA consolidou-se no panorama artístico nacional e é hoje em dia uma das grandes vedetas do nosso meio artístico, projectando o nome de Portugal por todo o mundo.

São Martinho do Porto dá-lhe as boas vindas e recebê-la-à de braços abertos.

Os Elevadores de Lisboa



Os Elevadores de Lisboa

Tendo vivido quarenta e cinco anos inteirinhos em Lisboa, não podia perder a oportunidade de, através deste meu cantinho, deixar um pouco do muito que vivi desde a minha infância na capital.
Monumentos, bairros, miradouros, meios de transporte. Usos, costumes e tradições de uma cidade que marca a vida da grande maioria de todos nós, merecem ser lembrados, de forma simples e saudosa.
Claro que tive de me socorrer de muita documentação sobre os elevadores, mas se pensam que foi fastidioso, enganam-se. Recordei, aprendi e dei asas à imaginação que andava um pouco arrumada na gaveta.
Não pretendo uma descrição minuciosa, mas ficam mesmo assim alguns dados interessantes que encontrei e que ajudarão quem tenha a ousadia e a paciência de passar os olhos por este meu sítio.
Tenho a certeza que no fim de lerem e verem as fotos que aqui deixo, muitos ficarão por momentos agarrados à memória e à saudade, fazendo mesmo promessas a si próprios que em breve lá voltarão. Outros, os que nunca os viram ou utilizaram, espero neles ter despertado a curiosidade de uma visita um dia destes.
A mim deixou-me a certeza de que em breve lá voltarei para rever estas passagens de toda uma vida. Como diz a canção, recordar é viver.
A Lisboa, onde os mais belos sonhos da minha vida ficaram gravados e onde passei a adolescência e me fiz homem, presto esta homenagem singela, relembrando quatro elevadores que honram a capital e da sua história fazem parte. São eles o Elevador da Glória, O Elevador do Lavra, O Elevador da Bica e O Elevador de Santa Justa. Espero que gostem.

Elevador da Glória

Abriu a 24 de Outubro de 1885 e, desde essa altura, dois elevadores têm feito o percurso nos sentidos ascendente e descendente, transportando turistas e residentes numa viagem que, apesar de não ser rica em paisagem, continua a ser única e muito agradável!
Este elevador é o mais movimentado de Lisboa e também o mais acessível aos turistas, uma vez que fica mesmo ao lado do principal posto de informação do turismo no Palácio da Foz. Funciona todos os dias entre as 07.00 e as 00.55.
O elevador da Glória é um dos poucos elevadores que restam em Lisboa e situa-se na baixa, mais precisamente na Praça dos Restauradores. Faz a ligação entre esta praça e o Bairro Alto numa viagem de 265 metros para cima e para baixo.
Quando sair do elevador, encontra no lado direito o miradouro de S. Pedro de Alcântara, de onde tem vistas excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico Castelo de São Jorge. Mesmo do outro lado da rua, ligeiramente para a direita, na Rua de S. Pedro de Alcântara, nos.39-49, fica o Instituto do Vinho do Porto, onde pode provar e comprar uma grande variedade de vinhos do Porto.

Elevador do Lavra

Dos Restauradores ao Campo de Santana, a este elevador deu-lhe o nome o palácio que, ao tempo da inauguração, ali havia de fronte. A 19 de Abril de 1884, dia da abertura ao público, este ascensor trabalhou 16 horas seguidas e transportou gratuitamente mais de 3 milhares de passageiros. Tanta actividade tendo apenas como combustível a água.
Os bancos corridos de madeira são mobiliário de época e levam 42 pessoas à vontade, só que o tempo das enchentes já lá vai e o turista parece inclinar-se mais para os elevadores da Glória e Santa Justa. Ainda assim eles lá se fazem constar e estes sim, conhecem melhor as nossas relíquias do que nós próprios. Os estudantes de Medicina também se fazem constar e têm como destino o Campo de Santana. Aproveitam o tempo para rever a pouca matéria já dada.
Os 188 metros de comprimento de linha com a maior inclinação de todas (23%) que a serem percorridos pelos nossos próprios pés, podem dar como consequência uma grande estafa e uma “bolhita” ou outra nos pés. Da janela do ascensor dá para ver as cicatrizes da passagem de tantos por esta calçada.
Para ver Lisboa, ainda se tem de andar uns bons metros até ao Jardim do Torel que é também miradouro para a Avenida da Liberdade e Baixa Pombalina. A vista pode ainda descansar no Jardim Botânico. O Tejo avista-se com clareza e ainda um outro miradouro que corresponderá à nossa própria direcção, São Pedro de Alcântara, bem perto do elevador da Glória.

Elevador da Bica

Imortalizado em anúncios, filmado por Wim Wenders, procurado por turistas, ex-líbris de Lisboa, monumento nacional por decreto aprovado em Conselho de Ministros a Novembro de 2001, o elevador da Bica tem 120 anos. Construído pela Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa para ligar a Rua de São Paulo ao Largo do Calhariz, foi inaugurado com pompa a 28 de Junho de 1892. O sistema de tracção original era de cremalheira e cabo por contrapeso de água, mas as frequentes faltas no abastecimento de água levaram a que cedo se substituísse o sistema inicial por máquinas a vapor. O elevador foi electrificado em 1927, numa altura em que já passara para a posse da Carris.
Ao longo destes 120 anos, o elevador da Bica, que funciona das 7h00 às 22h45 e onde cabem 23 pessoas, já assistiu a alguns sobressaltos, como uma perda de travões, sem passageiros dentro, há cerca de 20 anos. No ano passado, o Governo decidiu classificar os elevadores de Lisboa - Lavra, Glória, Carmo e Bica - como monumentos nacionais
in Lazer/Público.pt

Elevador de Santa Justa

A configuração acidentada de Lisboa, com ladeiras abruptas e declives acentuados, foi desde sempre um grave obstáculo à circulação de pessoas e bens entre as partes mais altas e baixas da cidade. Nem mesmo os veículos de tracção animal mais aperfeiçoados, surgidos nos finais do século XIX, conseguiam responder a este problema de um modo completamente satisfatório.
Com o advento da tracção mecânica surge pela primeira vez a possibilidade de o resolver. Aparecem então os ascensores e elevadores, os primeiros funcionando em plano inclinado e os últimos em plano vertical.
Dos três elevadores então construídos, Chiado, Biblioteca e Carmo, apenas este último se mantém em actividade mercê da sua real utilidade.
Pertencendo actualmente à Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S.A., foi, na origem, propriedade de uma empresa especialmente criada para a sua construção e exploração: a Empresa do Elevador do Carmo.
Fundada no ano de 1899 esta empresa foi consequência lógica de uma concessão dada pela Câmara Municipal de Lisboa ao Engenheiro Mesnier de Ponsard três anos antes e é certamente a partir desta data que podemos dar início à sua história. Assim, em 30 de Abril de 1896 o engenheiro Mesnier de Ponsard obteve da Câmara de Lisboa uma concessão para a construção e exploração de um elevador que, partindo das escadinhas de Santa Justa em movimento vertical, fizesse a ligação com o largo do Carmo por meio de um passadiço colocado sobre a rua do mesmo nome. A 6 de Junho de 1899 foi concedida uma licença provisória para a sua construção e um mês após fundava-se aquela Sociedade.
Lançado o passadiço as obras continuaram o seu ritmo normal. Em Junho de 1902 ensaiaram-se máquinas e cabines e no mês seguinte, a 10 de Julho, o elevador inaugurou o serviço público.
Faltava ainda construir as estruturas destinadas a coroar a ponte e as torres. Mas como essas obras iriam não só interferir com o normal funcionamento do elevador mas também aumentar os custos de construção, já então considerados elevados, decidiu a empresa não os efectuar. Deste modo a cobertura das torres ficou reduzida a um simples terraço.
Com o fim de aumentar as suas receitas a empresa mandara colocar no terraço um telescópio pelo qual as pessoas podiam espreitar, pagando, e com o mesmo objectivo editou uma colecção de postais ilustrados com vistas do elevador, da cidade e dos arredores.
No fim do 1º ano de exploração o elevador transportara já mais de meio milhão de passageiros e ao terraço haviam subido 52.415 curiosos, dos quais 12.551 tinham feito uso do telescópio.
O ano de 1907 foi marcado pela electrificação do sistema, tendo a substituição das primitivas máquinas a vapor por outras eléctricas obrigado a uma paralisação temporária. O novo método foi autorizado por despacho ministerial de 11 de Julho tendo as obras sido iniciadas ainda nesse mês.
Em Fevereiro de 2002, tal como aconteceu com os ascensores do Lavra, da Glória e da Bica, também eles propriedade da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, foi classificado como Monumento Nacional.

"Esta Lisboa que eu amo".



terça-feira, 17 de julho de 2007

JARDIM ZOOLÓGICO DE LISBOA




Hoje a minha memória transportou-me para a Capital, mais própriamente para um passeio que infelizmente faça uma vez por outra e não com a frequência que gostaria, o Jardim Zoológico de Lisboa. O último que fiz, já lá vão dois anos, deixou-me gratas recordações não só porque o anterior tinha sido feito há uns bons pares de anos, mas tambem porque o fiz desta vez, com um grupo de amigos minhotos, cuja juventude não não corresponde ao Bilhete de Idetidade. Por estas razões, deixo hoje aqui neste espaço, a sugestão a tantos de nós que chegamos por vezes ao fim de semana e nos interrogamos sobre o que iremos fazer.É um passeio bonito e juntamos o útil ao agradável, porque o nosso pequeno contributo ajudará o ZOO de Lisboa a preservar os seus animais, permitindo que milhares e milhares de crianças ali possam aprender e tomar contacto com a natureza e divertir-se como a maioria de nós fez na infância.

Localização

No centro da cidade de Lisboa há mais de 120 anos, o Jardim Zoológico é um importante espaço que alia a educação a uma forte componente de entretenimento e diversão, próximo do aeroporto e num local de fácil acesso. É servido por uma excelente rede de transportes públicos, como os comboios das linhas de Sintra, Azambuja e Fertagus, o metropolitano, autocarros e uma praça de táxis

O parque conta com uma das melhores colecções animais do mundo (mais de 2000 animais de cerca de 400 espécies diferentes) e apresenta ainda um vasto conjunto de atracções que proporcionam aos seus visitantes momentos de lazer e diversão inesquecíveis mas, acima de tudo, a recordação de um dia bem passado: Baía dos Golfinhos, Parque Arco-Íris, Teleférico, Reptilário, Quintinha, alimentação de leões-marinhos, apresentação de aves em vôo livre e répteis, tudo com um único bilhete.

Descrição do espaço

Situado em Sete Rios, o Zoo de Lisboa constitui uma agradável alternativa de passeio para crianças e adultos. Quem tenha fôlego para aguentar um dia, pode mesmo passá-lo inteirinho entre vegetação e animais, que terá sempre pela frente novas propostas de entretenimento.

A entrada do jardim zoológico é constituída por uma zona franca, onde ninguém tem de pagar bilhete para entrar. Aí pode almoçar ou petiscar nos vários restaurantes, bares e quiosques, onde já não falta mesmo um McDonald's (ao lado de um lago com crocodilos), visitar a loja de recordações, cheia de miniaturas em peluche de tudo o que é bicho, sentar-se à sombra de uma árvore, andar de gaivota ou ir ao parque de diversões, o Animax. Este parque de animação está equipado com cinema em três dimensões, jogos de vídeo, carrocel, barcos telecomandados e um grande lago com quedas de água, num espaço dominado pelo verde e pela água.

Depois de passar as bilheteiras, tem muito animal para ver e também muito para caminhar. Na Baía dos Golfinhos há vários espectáculos por dia, com os ditos, acompanhados por focas e leões-marinhos. Se não tiver medo de alturas pode entrar no teleférico e ficar com uma vista panorâmica do local, com uma passagem a rasar o solar dos leões.

Quem gosta de emoções fortes não pode perder uma visita ao reptilário, onde passeiam dragões-de-komodo, e também não deve deixar de assistir a um dos vários espectáculos com cobras que têm lugar durante o dia.

Depois é o desfilar das atracções que se esperam: girafas, hipopótamos, gorilas, pinguins, coalas, cangurus, camelos, rinocerontes, leões, zebras, panteras, aves exóticas, enfim... tudo o que é suposto encontrar.

Anabela Mendes (PÚBLICO)

História

Os seres humanos criam animais em cativeiro há pelo menos 25000 anos. Os primeiros animais mantidos em cativeiro talvez tenham sido os pombos, há 6500 anos, no Iraque. A primeira coleção de animais foi provavelmente feita pelos egípcios, há mais de 4000 anos, e possuía 100 elefantes, 70 felinos e milhares de outros mamíferos. Foi fundado na China um enorme zoológico chamado de Jardins da Inteligência, há 3000 anos.

Os primeiros zoológicos eram coleções particulares, geralmente de reis. O zoológico de Paris depois da revolução francesa, foi aberto ao público. No passado os animais eram treinados para se exibirem ao público, mas isso raramente acontece nos dias atuais

Utilidade pública

O Jardim Zoológico de Lisboa, com 121 anos , é uma instituição de utilidade pública, dinâmica e em constante transformação, sempre com novos projectos, ideias e desafios, com vista ao bem-estar dos seus animais, à conservação de espécies em habitat natural e à melhoria da sua imagem e do seu espaço.

Objectivos

Os zoológicos possuem vários objetivos, dentre os quais estão a pesquisa, a preservação e a educação, sendo que a diversão é o menos relevante. Assim os zoológicos têm o papel de proteger os animais em vez de explorá-los.

Preservação

Com o avanço científico e tecnológico, a poluição e o desmatamento aumentaram drasticamente, afetando o hábitat de certos animais, por este motivo para alguns animais a única forma de evitar a extinção é viver em cativeiro. Muitas espécies já conseguiram reproduzir-se em cativeiros e mais tarde, depois de um período de adaptação, foram devolvidas com sucesso à natureza.

Pesquisa

Os zoológicos têm como grande função a pesquisa em animais, como por exemplo testes para gravidez de rinocerontes, tratamento de doenças, inseminação artificial e rastreamento de animais na natureza, tudo isso

ajuda na reprodução.

Saúde

A saúde dos animais é muito importante, por isso eles são incentivados a se comportarem como se estivessem soltos em meio selvagem. Caso esse incentivo desapareça os animais se entediam e podem entrar em depressão ou agir anormalmente

HORARIOS

Todos os dias das 10h00 às 20h00 (horário de verão)., das 10h00 às 19h00 (horário de inverno).

PREÇO

14,50 € . (-2 anos): gratuito; (dos 3 aos 11 anos): 11€; (+65 anos): 12€; (grupos com mais de 15 pessoas): 13€; (pré-escolar): 6,50€; (escolar): 9€.

TRANSPORTES

Autocarros: 16, 26, 31, 41, 46, 54, 55, 58, 63, 68, 70 e 72. Metro: Jardim Zoológico. Comboio: estação de Sete-Rios.


segunda-feira, 16 de julho de 2007

TERTÚLIA DE SÃO MARTINHO DO PORTO

TERTÚLIA

DE

SÃO MARTINHO DO PORTO

1º ENCONTRO

A juventude e seu futuro em São Martinho do Porto

20/07/2007 – 21:00 HORAS

CAFÉ BOÉMIA

AV. MARGINAL

ORADORES CONFIRMADOS:

Prof. Dr. Amílcar Coelho

Professor Universitário

Doutorado em Filosofia

Dra. Alzira Henriques

Advogada

Directora de Serviços da Segurança Social - Leiria

Dra. Andreia Mendes

Psícologa Clínica

Doutoranda em Educação e Intervenção Familiar

Dra. Isabel Rufino

Sociologa

Professora do Ensino Secundário

Presidente da Associação de Jovens “A Barafunda”

A Organização aguarda ainda confirmação de outras entidades convidadas que poderão ao longo da semana vir enriquecer o painel de ilustres oradores

ELEIÇÕES PARA A CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA



O Partido Socialista e o Dr. António Costa ganharam ontem as eleições para a Câmara Municipal de Lisboa.
O Partido Socialista ganhou em todas as 53 freguesias de Lisboa, mas não obteve a maioria absoluta como o Dr. António Costa e os Socialistas pretendiam.
O Dr. Carmona Rodrigues ficou na segunda posição como Independente, tendo o Dr. Fernando Negrão e o PSD obtido a terceira posição.
De realçar a abstenção elevadíssima que se verificou o que poderá indiciar uma penalização fortíssima aos partidos políticos, por parte do eleitorado da capital.
Numa leitura rápida e simples e em minha opinião, os grandes vencedores destas eleições são sem sombra de dúvida o Dr. António Costa e o PS, o Dr. Carmona Rodrigues e Helena Roseta como Independentes. Os vencidos acabaram por ser o Dr. Fernando Negrão e o PSD e o PP com Telmo Correia que deixam de estar representados na Câmara, uma vez que não elegeram nenhum vereador.
Parabéns ao Partido Socialista e ao Dr. António Costa.

domingo, 15 de julho de 2007

ROMARIA DA SRA D’AGONIA – VIANA DO CASTELO



Se o meu sangue não me engana

Como engana a fantasia

Havemos de ir a VIANA

O meu amor de algum dia

Havemos de ir a VIANA

Se o meu sangue não me engana

Havemos de ir a VIANA


CLIQUE EM CIMA NO YOU TUBE PARA OUVIR O VIRA DE NOSSA SENHORA DA AGONIA


O mês de Agosto está à porta e com ele as muitas festas e romarias espalhadas por esse Portugal fora.

Mês de férias, mês de excelência para que o povo se liberte no gozo de uns merecidos dias de repouso, muitas são as Vilas e Cidades que entram em verdadeira euforia para receber os turistas que as visitam.

Agosto não é o único mês em que a população sai de férias, é verdade, nem tão pouco é o único mês em que as festas se comemoram, mas é talvez aquele em que elas se fazem mais sentir. Mês em que os nossos emigrantes regressam às suas origens, aproveitando por isso quer para reviver as festividades das suas terras, quer para retemperarem forças para um novo ano de trabalho nos paises de acolhimento. É também neste mês que por tradição e convergência familiar, os casamentos se multiplicam em todo o Portugal.

De entre as Festas e Romarias do nosso povo, uma há que se destaca de todas as outras, pela côr, pela tradição, pela envolvência popular, pela força que ano após ano nos vai transmitindo, a Romaria da Srª d’Agonia em Viana do Castelo.

O traje, o folclore, o ouro, as procissões, os gigantones, os bombos, os cortejos, o fogo de artificio, o minho e as suas gentes, os seus usos e costumes nela são retratados todos os anos e por estranho que pareça, por cada uma que passa a vontade de voltar se renova. É assim que as frequento desde que me conheço e a elas voltarei sempre que as forças mo permitirem.

PROGRAMA DAS FESTAS SENHORA D’AGONIA 2007

Dia 17 - Sexta-Feira

8:30 ALVORADA
Viana do Castelo, Cidade de uma beleza ímpar, está em Festa. São 21 morteiros que anunciam o início da mais típica, colorida e característica ROMARIA DE PORTUGAL. Entram de imediato em função os Gigantones e Cabeçudos, Zés Pereiras e Bandas de Música.
GRANDE FEIRA
Como habitualmente no Campo do Castelo e Praça General Barbosa. Número verdadeiramente aliciante não só pela sua extraordinária concorrência, mas também pela diversidade de artigos expostos, à mistura com incrível gama de cor, alegria e movimento.

10:00 DESFILE MORDOMIA
São as MORDOMAS da ROMARIA, na ordem das centenas que envergando um dos mais belos trajes do fabuloso tesouro etnográfico do nosso concelho acompanham a Comissão de Festas no uso gentil de saudar a Autoridade Governamental, a Edilidade e o Senhor Bispo

12:30 REVISTA GIGANTONES E CABEÇUDOS
É um "mundo" de Zés Pereiras que na Praça da Republica irão dar o seu habitual "concerto" em redor do chafariz quinhentista onde se encontram os Gigantones e Cabeçudos.

14:30 CONCERTO MUSICAL
21:30 VAMOS PARA O FESTIVAL
Gaiteiros, Zés Pereiras, Bandas de Música e Grupos Folclóricos saem do largo da Estação dos Caminhos-de-ferro, descem a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e, juntamente com o muito povo que os segue dirigir-se-ão para o Jardim Marginal

22:00 FESTIVAL NO JARDIM MARGINAL
São os concertos musicais nos coretos da Praça da Republica e no jardim marginal , as exibições folclóricas e a alegria do povo que ao som das concertinas aguarda o queimar de "A VOLTA DO FOGO PRESO", espectáculo de IVO Shows, com que termina este primeiro dia de ROMARIA

Dia 18 – Sábado

8:30 NOVA ALVORADA FESTIVA E SEGUNDA GRANDE FEIRA
Nos mesmos moldes e recinto das anteriores

10:00 CONCERTOS MUSICAIS
Nos coretos da Praça da Republica p e do Largo de S.Domingos

12:00 REVISTA DE GIGANTONES E CABEÇUDOS
Número atraente rico de movimento e de esfusiante alegria. Assim se pode definir a concentração da Praça da Republica de todos os grupos de Zés Pereiras e de Bombos que vêm tomar parte na Romaria à mistura com os Gigantones e Cabeçudos.

14:00 CONCERTOS MUSICAIS
Nos coretos da Praça da Republica e Largo de S.Domingos

16:00 CORTEJO ETNO-FOLCLÓRICO "

22:00 FESTA DO TRAJE
GRANDE ARRAIAL MINHOTO
Terá lugar no Campo do Castelo e Praça General Barbosa aquele que é tido como o mais típico e alegre ARRAIAL. São as cantigas ao desafio, a enorme variedade de diversões as barracas de "comes e bebes" que servem para confortar o estômago e o povo, sempre muito povo que contribuem para uma noite de folia. E quando no ar estoira o primeiro foguete a anunciar o lançamento do FOGO DO MEIO ou FOGO DA SANTA fica apenas o silêncio, a variedade das cores, o sonho das estrelas e o regalo dos olhos

Dia 19 – Domingo

8:30 ALVORADA FESTIVA E FEIRA FRANCA.
No mesmo Cenário em que decorreram as anteriores.

12:00 REVISTA GIGANTONES E CABEÇUDOS
Ai está ela novamente na sala de visitas de Viana do Castelo, a Praça da Republica e é com o colorido e mais castiço ribombar que consegue contagiar todos quantos a ela assistam.

15:30 FESTIVAL DE CONCERTINAS
Será no Jardim Publico Marginal este maravilhoso espectáculo que encantará todos aqueles que a ele assistam pela sua autenticidade e genuinidade

16:00 CONCERTOS MUSICAIS
Nos coretos da Praça da Republica e do Largo de S.Domingos

18:00 FABULOSA CORRIDA DE TOIROS NO REDONDEL DA ARGAÇOSA

21:30 A CAMINHO DA SERENATA
Aí temos os Grupos de Gaiteiros, zés Pereiras e Bombos, Bandas de Música e Grupos Folclóricos que saindo do largo da Estação dos Caminhos-de-Ferro e descendo a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra se dirigirão para o Jardim Marginal com a finalidade de participarem na SERENATA.

22:00 FESTIVAL NO JARDIM
São os concertos musicais na Praça da Republica e no coreto do Jardim Marginal, as exibições Folclóricas em estrados próprios e por fim a
MARAVILHOSA SERENATA NO RIO LIMA

A sublime arte da pirotécnica atinge aqui o ponto culminante. Os ouvidos ensurdecem elas tão fortes estridências dos morteiros. Os foguetes ágeis, as lágrimas, as girândolas, o rio prateado em fantasmagórico cachão de luz a iluminar os céus e os corações, trazem-nos, ainda que por escassos momentos, a pureza da luz, a magia da cor, a apoteose do belo, o sonho da duplamente centenária ROMARIA DE NOSSA SENHORA D'AGONIA.

Dia 20 – Segunda-Feira

8:30 NOVA ALVORADA FESTIVA E SEGUNDA GRANDE FEIRA
Nos mesmos moldes e recinto das anteriores

10:00 CONCERTOS MUSICAIS
Nos coretos da Praça da Republica p e do Largo de S.Domingos

12:00 REVISTA GIGANTONES E CABEÇUDOS
Ai está ela novamente na sala de visitas de Viana do Castelo, a Praça da Republica e é com o colorido e mais castiço ribombar que consegue contagiar todos quantos a ela assistam.

15:00 EUCARISTIA
No santuário de Nossa Senhora d'Agonia.
Finda a Eucaristia os nossos Pescadores com a dignidade e fervor religioso que os caracterizam sairão em procissão presidida por sua Excelência Reverendíssima nosso Bispo, Senhor Dom José Augusto Pedreira em direcção à Praça de Viana (junto ao Cais dos Barcos) onde será dada a bênção ao Mar e ás embarcações seguindo-se a tradicional
PROCISSÂO DOS PESCADORES
Impressionante manifestação de Fé e também de reconhecimento a QUEM sempre soube corresponder aos apelos feitos em horas de aflição. São inúmeros os barcos que acompanharão a "PADROEIRA" na sua ida ao Rio e ao Mar. O regresso ao SANTÁRIO será feito pelas ruas da nossa Ribeira que, como sempre acontece, estarão devidamente atapetados e decorados com motivos piscatórios. É um trabalho dos moradores digno de ser visto e que demonstra bem a sua devoção a NOSSA SENHORA D'AGONIA.

21:30 CONCERTOS MUSICAIS
Arraial Minhoto junta ao Cais da Ribeira - Fogo de Artificio

24:00 Encerramento da Exposição de Artesanato da Romaria d'Agonia

“Começa a festa”

Pelas ruas da cidade a voz de Amália Rodrigues entoa a música dedicada a esta cidade. Trajes típicos, camisas bordadas, brincos à rainha, peito repleto de ouro são a vaidade dos vianenses por estes dias. As festas d'Agonia começam na e a tradição renasce nesta cidade minhota. A romaria culmina habitualmente com a serenata na centenária ponte Eiffel, mas este ano em virtude das obras na ponte talvez a tradicional “cachoeira” de fogo não se possa realizar.

Logo pelas 8h30 da manhã do primeiro dia, os 21 morteiros da alvorada anunciam o início da romaria. Em honra de Nossa Senhora da Agonia, os vianenses preparam-se para quatro dias de animação, cor, alegria e tradição. A grande feira de diversões, exibida no Campo do Castelo, e as "barraquinhas" com uma grande diversidade de artigos exibidos ao longo da marginal, frente ao navio-hospital Gil Eanes, e na Praça General Barbosa, já se encontram a aguardar as festividades alguns dias antes do seu inicio.

"Boas Festas para todos"

O primeiro dia de festa é marcado pelo desfile da mordomia que, pela cidade e junto da comissão de festas, vão em direcção à Câmara Municipal, onde saúdam o presidente da Autarquia, o presidente da Comissão de Festas, e o Bispo. Como manda a tradição, o grupo dos "Zés Pereiras", e os tradicionais gigantones e cabeçudos, dão a sua afincada prestação, acompanhando a mordomia. Quando vislumbram o presidente logo os ânimos se exaltam, presenciando-se um som ainda mais ensurdecedor, que demonstra esforço e dedicação dos aficionados dos bombos. Já no interior do edifício da câmara, o presidente da Comissão de Festas é o primeiro a saudar as meninas. Agradece à autarquia todo o apoio, congratula a mordomia pelo empenho em toda a festa e termina desejando "boas festas para todos". Por outro lado, o presidente da Autarquia inicia a sua intervenção agradecendo o esforço dos vianenses e da comissão organizadora.. Findados os discursos, o desfile continua pela cidade, exibindo a quem passa a mais pura tradição minhota. Segue-se a Procissão Solene que, durante horas, desfila pela cidade diversos andores com diferentes santos, sempre acompanhados de outras participações, nomeadamente a de fiéis. O festival de Gaiteiros, Zés Pereiras, Bandas de Música e Grupos Folclóricos prossegue noite dentro por toda a cidade, terminando a noite com a sessão de fogo preso no jardim marginal.

"O Ouro de Viana"

Ao nascer um novo dia, a nova alvorada desperta para um novo regresso à tradição que sempre marcou esta "princesa" enamorada do "Lima". Como habitual por estes dias de festividade as bandas espalham música pela cidade, mais concretamente na Praça da República e no Largo de S. Domingos. A estes vêem juntar-se os estonteantes grupos de bombos, sempre acompanhados dos gigantones e cabeçudos. Com as suas exibições, audíveis em toda a cidade, chamam o povo para a Praça da República.
Pela tarde, Viana prepara-se para o infindável cortejo etno-folclórico, intitulado "O ouro de Viana". A afluência é de milhares de pessoas. É aqui que os vianenses mostram tudo o que têm. "Viana do Castelo é o tabuleiro e o traje à vianesa a montra" onde todo o ouro, proveniente, na sua maioria, da Póvoa do Lanhoso, Capital da Filigrana, é exibido. Durante todo o corso toda a história da cidade e das suas tradições é relembrada, exibindo hábitos, trajes, danças, cantares e superstições.
Após o anoitecer os concertos musicais e o folclore mantêm-se e a estes vem juntar-se uma festa do traje, no castelo S. Tiago da Barra, glorificando o traje à vianesa e um arraial minhoto, no Campo do Castelo e na Praça General Barbosa, onde cantares ao desafio fazem desta uma noite de maior diversão. Pelas 00h00 soam novamente os morteiros do "fogo do meio" ou "fogo da santa", mais uma sessão de fogo de artifício junto ao Campo do Castelo.